A Igreja de Santa Engrácia é um dos monumentos mais imponentes de Lisboa. Ela fica no Bairro de Alfama e abriga o Panteão Nacional.
A Igreja de Santa Engrácia
A Igreja de Santa Engrácia foi fundada em 1568. Entretanto, a igreja original foi destruída por uma forte tempestade em 1681.
Assim, em 1682 foi lançada a a primeira pedra da igreja atual, considerada o primeiro monumento barroco de Portugal, marcando o início de uma saga com quase 300 anos!
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Embora a Igreja de Santa Engrácia tenha sido pouco danificada com o terremoto de 1755, após o início da sua construção, a obra foi marcada por avanços e recuos.
No final do século 19, quando a Igreja de Santa Engrácia ainda estava inacabada, ela serviu até de depósito de armamento do exército.
Em 1916, quando foi atribuída à Igreja de Santa Engrácia a função de Panteão Nacional, ela ainda não estava finalizada.
As obras na Igreja de Santa Engrácia terminaram somente em 1966, quando ela foi finalmente aberta ao público, com o estatuto de Panteão Nacional.
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A Igreja de Santa Engrácia é monumental e tem um interior amplo, com mármores coloridos e uma cúpula (domo) gigante, que vale a pena visitar!
No caminho para o domo você verá o coro alto e algumas exposições. Chegando no domo, não perca também o terraço da Igreja de Santa Engrácia, que tem uma vista panorâmica de Lisboa e do rio Tejo.
⭐ DICA DE OURO: Aproveite para incluir a Feira da Ladra no seu roteiro. Ela fica pertinho da Igreja de Santa Engrácia e funciona nas terças e sábados (9 h às 18 h).
Curiosidades sobre a Igreja de Santa Engrácia
A obras na Igreja de Santa Engrácia demoraram tanto tempo que deram origem a uma expressão popular, usada até hoje quando acontecem atrasos em algum trabalho ou projeto: “é como as obras de Santa Engrácia”.
Aliada à expressão popular, existe outra história envolvendo Simão de Solis, um cristão-novo. A história conta que ele foi acusado de roubar o relicário de Santa Engrácia e foi denunciado pelos vizinhos, que o viam constantemente naquela região durante a noite.
Apesar de se declarar inocente, ele não revelava o motivo de estar perto da Igreja tantas vezas a noite, acabando por ser condenado.
Antes de morrer: ao passar pela Igreja de Santa Engrácia, ele terá lançado uma maldição, dizendo: “É tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem!“.
Mais tarde, o verdadeiro ladrão foi descoberto e o segredo de Simão de Solis também foi revelado. Durante a noite ele visitava uma freira do Convento de Santa Clara, que fica perto Igreja de Santa Engrácia, mas o namoro era proibido pela família da jovem.
Panteão Nacional
Como Panteão Nacional, o interior da Igreja de Santa Engrácia abriga monumentos em homenagem a importantes personalidades portuguesas.
No Panteão Nacional estão monumentos em memória de heróis da história de Portugal (evocativos de corpo ausente), como D. Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Luís de Camões e Vasco da Gama.
Também estão no Panteão Nacional os túmulos de portugueses ilustres, como os escritores Almeida Garret, Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, João de Deus e Sophia de Mello Breyner Andrensen.
Lá também estão sepultados os presidentes da República Manuel de Arriaga, Sidónio Pais e Óscar Carmona; o politico e opositor da ditadura Humberto Delgado, a celebre fadista Amália Rodrigues e o jogador de futebol Eusébio da Silva Ferreira.
Informações:
Como chegar: Metrô: Santa Apolônia (linha azul), elétrico 28, ônibus 734 e 712.
Preço: O ingresso do Panteão Nacional custa 4 € | Gratuito com o Lisboa Card e para crianças até 12 anos | Gratuito para residentes em território nacional aos domingos e feriados, das 10 às 14 h.
Horário: Fechado nas segundas-feiras.
Página oficial: Panteão Nacional
Perto daqui: Igreja de São Vicente de Fora, Mercado de Santa Clara – Feira da Ladra, Museu Militar.
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